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Como Será o Arrebatamento da Igreja?

Como Será o Arrebatamento da Igreja? I Ts. 4.16-17

 

INTRODUÇÃO: O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus equivale a harpazo em grego, traduzido por “arrebatado” em I Ts. 4.17. Esse evento, descrito aqui em I Co. 15.51-58, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em Cristo.

 

Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos “que morreram em Cristo” I Ts. 4.16. Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap. 20.4, a qual somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás, Ap. 19.11; 20.3. A ressurreição de Ap. 20.4, tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT. Ap. 20.6. A primeira ressurreição pode facilmente ser aceita em estágios – os mortos em Cristo, depois nós os que estamos vivos, e então, após um breve intervalo, os mártires e fiéis do período da Tribulação. Ao mesmo tempo que ocorre a ressurreição dos mortos em Cristo, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade I Co. 15.51,53. Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar de olhos” I Co. 15.52.

 

Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados serão “arrebatados juntamente” I Ts.4.17, para encontrar-se com Cristo nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu. Estarão literalmente unidos com Cristo, levados à casa do Pai, no céu, Jo 14.2-3, Casa de meu Pai. Jo. 2.16. O Templo em Jerusalém, com seus vastos pátios e numerosos gabinetes, sugere o antítipo do Céu. Muitas moradas. Lugares de habitação. A mesma palavra de Jo.14:23. Vou preparar-vos. Como Pedro e João foram à frente preparar o recinto para a ceia, Jesus precedia os demais na glória para preparar "o cenáculo" para os Seus. Voltarei. Gramaticalmente, é um presente do futuro, enfatizando ambos, a certeza da vinda e a natureza iminente do acontecimento. A vinda não enfatiza o Céu como tal, mas antes a reunião de Cristo e o Seu povo.

 

Estarão livres de todas as aflições II Co. 5.2,4; Fp 3.21, Provavelmente tabernáculo é o antecedente de isso. O uso de gememos, seu uso em Rm. 8.23, sugere que no presente estado existe algo desagradável, Fp. 1.23. O verbo aspirando, um verbo que expressa veemência de desejo, conforme se vê em passagens tais como Rm. 1.11; Fp. 1.8; II Tm.1.4. O significado de revestidos e nus tem sido interminavelmente debatido. A transformação aqui considerada é para que o mortal seja absorvido pela vida. "Tragada foi a morte na vitória" I Co. 15.54). Compare os casos de Enoque Gn. 5.24, e Elias I Reis 2.11. O uso absoluto de a vida (também no grego) deve ter algum significado como também nas outras passagens onde se usou o artigo definido II Co. 4.12; I Jo. 1.2; 2.25; 3.14; 5.12, de toda perseguição e opressão, Ap. 3.10, de todo domínio do pecado e da morte I Co. 15.51-56; o arrebatamento os livra da “ira futura”, ou seja: da grande tribulação.

 

A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a fim de estarmos “sempre com o Senhor”, é a bem-aventurada esperança de todos os redimidos, Tt. 2.13. Paulo expressa o restante do pensamento com o grande acontecimento do mundo por vir: a vinda de Cristo. Esperança. . . manifestação é um só conceito, como na: a bendita esperança e a manifestação. Deus . . . Salvador está corretamente traduzido: “nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Novamente duas idéias formam um só conceito, como acontece com os nomes divinos compostos do V.T. É fonte principal de consolo para os crentes que sofrem. Paulo emprega o pronome “nós” em I Ts. 4.17 por saber que a volta do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses essas mesma esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e confiadamente a volta do nosso Senhor. Rm. 13.11; I Co. 15.51-52; Ap. 22.12,20. Quem está na igreja mas não abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a Cristo, será deixado aqui, no arrebatamento, Mt. 25.1. As Dez Virgens. Uma linda história extraída dos costumes relacionados ao casamento daquele tempo, mas interpretados pelos evangélicos de maneiras muito variadas. Alguns explicam as virgens como sendo os membros professos da Igreja à espera da volta de Cristo. Outros aplicam a parábola aos judeus remanescentes na Tribulação. Embora o tema central, que é a necessidade de se vigiar, aplica-se a qualquer dos grupos, o escritor sente que a última interpretação vai de encontro às exigências do conteúdo e do contexto mais exatamente. Lc. 12.45. O meu senhor tarda em vir. A parábola diz que o ceticismo sobre a volta do Senhor produz abuso de autoridade e relaxamento de conduta. Os tais ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata, Ap. 17.1.

 

CONCLUSÃO: Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira sobre os ímpios. Seguir-se-á a segunda fase da vinda de Cristo, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a terra, Mt. 24.42,44. Portanto, vigiai. Embora a ênfase aqui colocada sobre a vinda do Filho do homem depois da Tribulação, a advertência é para todos os crentes, pois todos devem vigiar e estar prontos para a sua vinda. Se o pai da família fosse precavido, teria evitado perdas e prejuízos. Arrombada. Literalmente, cavar através, uma referência às casas de tijolos de barros da Palestina, comparativamente fáceis de assaltar. Os crentes têm menos justificativas para a falta de cuidado do que o pai de família, que não foi advertido da vinda de um ladrão.