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O QUE FALA JESUS SOBRE O AMOR A LUZ DA BÍBLIA?

O QUE FALA JESUS SOBRE O AMOR A LUZ DA BÍBLIA?

 

INTRODUÇÃO: Muitas vezes pregamos o amor, falamos de amor, dizemos que Cristo é o amor. Mas, nos falta a principal parte que é viver o amor. Que um exemplo, muitos vezes temos irmão dentro da Congregação passando por necessidades quando vai perdi ajuda ao Pastor ele diz vamos orar Deus vai entra com providências. Sabemos que muitos podem oferecer uma cesta básica, pagar uma conta de luz pelo o irmão, mas, não muitos são ignorados. Em (Mc. 12.28. Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?). Um mestre da lei perguntou a Jesus qual era o mandamento mais importante a ser obedecido. Jesus mencionou dois: um está em, Dt. 6.5. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E o outro em Lv. 19.18. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. Ambos estão relacionados com o amor. Porque o amor e tão importante? Jesus que todos mandamentos foram dados por duas únicas razões: a ajudar-nos amar a Deus é ao nosso próximo. Vamos agora ver o Jesus nos ensina através do Amor.

Deus nos ama. (Jo. 3.16). Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Jesus Cristo veio a salvar-nos  curando-nos,  como  os  filhos  de  Israel  picados  por  serpentes ardentes foram curados e viveram ao olharem para a serpente de bronze (Nm 21.6-9). Observe-se nisto a natureza mortal e destruidora do pecado. Pergunte-se a consciências vivificadas, pergunte-se a  pecadores  condenados,  os que  dirão  que,  por  encantadoras  que  sejam  as  seduções  do  pecado, afinal mordem como serpentes. Jesus Cristo veio a salvar-nos perdoando-nos, para que não morrêssemos pela sentença da lei. Eis aqui o evangelho, a verdade, a boa nova. Eis aqui o amor de Deus ao dar seu Filho pelo mundo. Tanto amou Deus o mundo, tão verdadeiramente, tão ricamente. Olhem e maravilhem-se de que o grande Deus ame um mundo tão indigno!

 

Devemos amar a DEUS. (Mt. 22.37). E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Um intérprete da lei  perguntou  algo  a  nosso  Senhor  para  provar  não  tanto  seu  conhecimento como  seu  juízo. O  amor  de  Deus  é  o  primeiro  e  grande  mandamento,  e  o  resumo  de  todos  os mandamentos da primeira tábua. Nosso amor por Deus deve ser sincero, não só de palavra e língua. Todo nosso amor é pouco para dá-lo a Ele, portanto todos os poderes da alma devem comprometer-se com Ele e ser executados para Ele. Amar  a  nosso  próximo  cristianismo  a  nós  mesmos  é  o  segundo  grande  mandamento. Há um amor próprio que é corrompido e raiz dos pecados maiores e deve ser deixado e mortificado; mas há um amor próprio que é a regra do dever maior: devemos ter o devido interesse pelo bem-estar de  nossa  alma  e  de nosso  corpo.  Devemos  amar  a nosso  próximo tão  verdadeira e  sinceramente como nos amamos a nós mesmos; em muitos casos devemos negar-nos a nós mesmos pelo bem do próximo. Por estes dois mandamento se molda o nosso coração.

 

Como Deus nos ama. Ele cuida de nós. (Mt. 6.25-34). Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. Escassamente há  um  outro  pecado  contra  o  qual  mais  advirta  nosso  Senhor  Jesus  a  seus discípulos  que  as  preocupações  inquietantes,  que  distraem  e  fazem  desconfiar  pelas  coisas  desta vida.  Amiúde  isto  enreda  tanto  o  pobre  como  o  amor  pela  riqueza  ao  rico.  Mas há uma despreocupação  pelas  coisas temporárias  que  é dever,  embora não devamos  levar  a  um  extremo estas preocupações licitas. Não se preocupem por sua vida. Nem pela extensão dela, senão refiram-na  a Deus para que a alongue ou encurte segundo lhe apraz; nossos tempos estão em sua mão e estão em boa mão. Nem pelas comodidades desta vida, deixem que Deus a amargue ou adoce segundo lhe pareça. Deus tem prometido a comida e o vestido, portanto podemos esperá-los.

Não pensem no  amanhã,  no  tempo vindouro. Não se preocupem  pelo futuro, como viverão  no ano próximo, ou quando sejam velhos, ou que vão deixar trás de si. Como não devemos jactar-nos do amanhã,  assim tampouco devemos preocupar-nos pelo amanhã ou seus  acontecimentos.  Deus nos tem dado vida e nos tem dado o corpo. E que não pode fazer por nós quem fez isso? Se nos preocuparmos de nossas almas e da eternidade, que são mais importantes que o corpo e que esta vida,  podemos  deixar  em  mãos  de  Deus  que  nos  proveja  comida  e  vestido,  que  são  o  menos importante. Melhorem isto como exortação a confiar em Deus. Devemos reconciliar-nos com nosso patrimônio no mundo como o fazemos com nossa estatura. Não podemos alterar as disposições da providência, portanto devemos submeter-nos e resignar-nos a elas. O cuidado considerado por nossas alma é a melhor cura da consideração cuidado pelo mundo. Busquem primeiro o reino de Deus, e façam da religião a sua ocupação: não digam que este é o modo de passar fome; não é o jeito de estar bem provido, ainda neste mundo. A conclusão de todo o assunto é que é a vontade e o mandamento do Senhor Jesus, que pelas orações diárias possamos obter força para sustentar-nos sob nossos problemas cotidianos, e armar-nos contra as  tentações  que  os  acompanham  e  não  deixar  que  nenhuma  dessas  coisas  nos comovam. Bem-aventurados os que tomam o Senhor como seu Deus, e dão plena prova disso confiando-se totalmente  a  sua  sabia  disposição. Que teu Espírito  nos  dê  convicção  do  pecado  na  necessidade desta disposição e tire o mundano de nossos corações.

Deus quer que todos saibam o quanto Ele nos ama. (Jo. 17.23). Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.Vamos propor-nos manter a  unidade do  Espírito no  vínculo da  paz, rogando  que todos os crentes  se unam mais e mais num propósito e um critério. Assim convenceríamos o mundo da  verdade  e  da  excelência  de nossa  religião e  encontraríamos  uma  comunhão  mais doce com Deus e seus santos.

 

Deus ama até aqueles que o odeiam e nós devemos fazer o mesmo. ( Mt.5.43-47 e Lc. 6.35). Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Estas são lições duras  para  carne  e  sangue,  mas  se  estamos  bem  fundados  na  fé  do  amor  de Cristo, isto fará que seus mandamentos nos sejam fáceis. Todo aquele que vai a Ele para lavar-se em seu sangue e conhecer a grandeza da misericórdia e do amor que há nEle, pode dizer, veraz e sinceramente:  Senhor,  que  queres  que  faça?  Então,  seja  nosso  propósito  sermos  misericordiosos segundo a misericórdia de nosso Pai celestial para conosco.

 

Devemos amar a Deus acima de tudo e de todos. (Mt. 6.24; 10.37). Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.Um homem pode servir um pouco a dois amos, mas pode consagrar-se ao serviço de não mais que um. Deus requer todo o coração e não o dividirá com o mundo. Quando dois amos se opõem entre  si,  nenhum  homem  pode  servir  ambos.  Ele  se  aferra  e  ama  o  mundo, e deve  desprezar  a Deus; o que ama a Deus deve deixar a amizade do mundo. Isto denota a cristã que Deus faz e mantém de seu povo. Nosso dever é não  só  crer  em  Cristo, senão  professar  essa  fé,  sofrendo  por  Ele, quando somos chamados a isso, assim como também a servi-lo. Aqui somente se alude à negação de Cristo que é persistente, e essa confissão só pode ter a bendita recompensa aqui prometida,que é a linguagem verdadeira e constante do amor e da fé.

 

 

Amamos a Deus quando lhe obedecemos. (14.21; 15.10). Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tendo os mandamentos  de  Cristo,  devemos  obedecê-los.  E  ao  tê-los  sobre  nossa  cabeça, devemos  guardá-los  em  nosso  coração  e  em  nossa  vida.  A  prova  mais  segura  de  nosso  amor  a Cristo é a obediência às leis de Cristo. Há sinais espirituais de Cristo e seu amor dados a todos os crentes. Quando  o amor  sincero  a  Cristo  está  no  coração,  haverá  obediência.  O  amor  será  um princípio  que  manda  e  constrange;  e  aonde  há  amor,  o  dever  se  desprende  de  um  princípio  de gratidão.  Aqueles aos que Deus ama como Pai pode desprezar o ódio de todo o mundo. Como o Pai amou a Cristo que foi digno até o sumo, assim amou a seus discípulos, que eram indignos. Todos os que amam  ao  Salvador  devem  perseverar  em  seu  amor  por  Ele,  e  aproveitar  todas  as  ocasiões  para demonstrá-lo. O gozo do hipócrita dura somente um momento, mas o gozo dos que permanecem em  Cristo  é  uma  festa  contínua.  Devem  demonstrar  seu  amor  por  Ele  obedecendo  a  seus mandamentos. Se  o  mesmo  poder que primeiro  derramou  o amor  de Cristo  em  nossos  corações, não nos mantiver nesse amor, não permaneceríamos nesse amor por muito tempo. O  amor  de  Cristo  por nós  deve  levar-nos  a  amar-nos mutuamente.  Ele  fala como se  estiver  a ponto de encarregar muitas coisas, mas menciona somente esta: abranja muitos deveres.                                             Pr. Dário Sales