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O Deus Que Sonda Corações

O Deus Que Sonda Corações. II Cr 32.31.

 

INTRODUÇÃO: Os embaixadores de Babilônia foram enviados por Marduque-Pal-Idina (o Merodaque-Baladã de Is. 39.1-2; II Rs 20.12-13), não apenas para se informarem da enfermidade de Ezequias e sobre o milagroso sinal de seu restabelecimento, mas também, presumivelmente, para tratar de medidas práticas a serem tomadas contra o ataque de Sargão em 711 A.C. A embaixada serviu assim para prová-lo quanto a sua relativa confiança em Deus ou nos homens. O Deus que sonda corações tem três maneiras pela qual somos sondados. Vejam:

 

I - DEUS SONDA A NOSSA SUBMISSÃO A ELE. Através da nossa presteza ao Senhor. Tt 3.14. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. O cristianismo não é uma profissão infrutífera, e os que o professam devem ser cheios dos frutos de justiça que são de Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus. Devem fazer o bem e manter-se longe do mal. Que os "nossos" tenham tarefas e ocupações honestas para proverem para si mesmos e para suas famílias. O cristianismo obriga a todos a buscar algum trabalho e vocação honesta e, neles, permanecer com Deus.

Através da nossa vontade ao Senhor. Mt 7.21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Aqui Cristo mostra que não bastará reconhecê-lo como nosso SENHOR somente de palavra e língua. É necessário para nossa felicidade que acreditemos em Cristo, que nos arrependamos do pecado, que vivamos uma vida santa, que nos amemos os uns aos outros. Esta é sua vontade, nossa santificação.

Através do nosso trabalho ao Senhor. I Co 15.58. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. Uma exortação a que os crentes sejam constantes, firmes na fé desse evangelho que pregou o apóstolo e que eles receberam. Além disso, a permanecer imperturbáveis em sua esperança e expectativa deste grande privilégio de ressuscitar incorruptível e imortal. Para abundar na obra do Senhor, fazendo sempre o serviço do Senhor e obedecendo os mandamentos do Senhor. Que Cristo nos dê a fé, e aumente nossa fé, para que nós não somente estejamos a salvo, senão gozosos e triunfantes.

 

II - DEUS SONDA A NOSSA FIDELIDADE A ELE. Quando servimos sem medir sacrifícios. Mt 16.24. Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Os que sigam a Cristo não devem esperar grandes coisas nem elevadas neste mundo. Pedro queria que Cristo aborrecesse o sofrimento tanto como ele, mas erramos se medimos o amor e a paciência de Cristo pelos nossos. Não lemos de nada que tenha dito ou feito nenhum de seus discípulos, em algum momento, que deixasse ver que Cristo se ressentiu tanto como quando ouviu isto.

Quando servimos sem medir obstáculos. Lc 9.62. E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus. Aqui há um que se apresenta para seguir a Cristo, mas parece ter-se apressado e precipitado sem calcular o custo. Se quisermos seguir a Cristo, devemos deixar de lado os pensamentos de grandes coisas do mundo. Não tentemos fazer profissão de cristianismo quando andamos em busca de vantagens mundanas. Temos um outro que parece resolvido em seguir a Cristo, mas pede uma curta postergação. Cristo lhe deu primeiro a este homem o chamado: Segue-me. A religião nos ensina a ser benignos e misericordiosos, a mostrar piedade em casa e respeitar a nossos pais, mas não devemos convertê-los em desculpa para descuidar nossos deveres para com Deus. Outrossim aqui há um outro disposto a seguir a Cristo, mas pede tempo para falar com seus amigos a esse respeito, pôr em ordem seus assuntos domésticos, e dar ordens a esse respeito. Parecia ter mais preocupações do mundo em seu coração do que deveria, e estava disposto a aceder à tentação que o afastaria de seu propósito de seguir a Cristo. Ninguém pode fazer algo em devida forma se estiver atentando a outras coisas. Os que entram na obra de Deus devem estar dispostos a seguir ou de nada servirão. Olhar para trás conduz a recuar, e retroceder é a perdição. Somente o que persevera até o fim será salvo.

Quando servimos sem medir oposições. Hb 12.3. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. Que são nossas pequenas provações comparadas com suas agonias ou sequer com nossas desolações? Que são em comparação com os sofrimentos de tantos outros? Há nos crentes uma inclinação a consumir-se e debilitar-se quando são submetidos a provas e aflições; isto é pela imperfeição de suas virtudes e os vestígios da corrupção. Os cristãos não devem desmaiar sob suas provações.

 

III - DEUS SONDA A NOSSA SANTIDADE A ELE. Pela nossa adoração espontânea. Sl 29.2. Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade. Toda a hoste celestial recebe a exortação de tributar ao Senhor glória e força. Esta adoração deve ser feita com ordem santa. Muitos comentaristas crêem que usando Salmos o termo benê 'elim (ó vós poderosos) que poderia ser traduzido como “filhos de Deus”, o autor esteja convocando os anjos. Mas outros crêem que o povo de Israel, como filhos de Deus, é o que se pretende. Dt. 14.1; Sl. 82.6.

Pela nossa purificação praticada. I Co 5.7. Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Os crentes devem ter novos corações e levar vidas novas. A conversação corriqueira deles e duas obras religiosas devem ser santas. Tão longe está o sacrifício de Cristo nossa Páscoa, por nós, de fazer desnecessária a santidade pessoal e a pública, que dá poderosas razões e motivos para ela. Sem santidade não podemos viver pela fé nele, nem unir-nos a suas ordenanças com consolo e proveito.

Pela nossa humilhação demonstrada. I Pe. 5.6. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; A humildade preserva a paz e a ordem em todas as igrejas e sociedade cristãs; o orgulho a perturba. Quando Deus dá graça para ser humilde, também dá diabos, fé e santidade. Ser humilde e submeter-se a nosso Deus reconciliado, traz mais consolo a alma que os deleites da soberba e da ambição. Mas é a seu devido tempo; não no tempo que você imagina, senão no tempo que Deus tem estabelecido sabiamente. Ele espera, e não esperará você? Quantas dificuldades superaram a firme crença em sua sabedoria, poder e bondade! Então, humilhem-se baixo Sua mão.

 

CONCLUSÃO: Só Deus e ninguém mais é capaz de penetrar no mais profundo de nosso ser, busque a Deus, sujei-te a ele, clame pela graça e misericórdia dele. Deus não vai mudar nada que você não queria ser mudado, busque a cada dia mais se aperfeiçoar na presença dele, o fato de que nunca conseguiremos chegar a perfeição plena nessa vida, não significa que não devemos até nosso ultimo suspiro, buscar se aperfeiçoar. Que Deus possa nos sondar dia a dia e tirar de nós todo o desejo perverso e nos guiar por um caminho santo em sua presença. Deus abençoe!